quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 um ano termina

E lá se vai o ano de 2009 e com toda certeza esse é o ano mais marcante da minha vida!
Foi o ano em que me tornei mãe, que senti as maiores emoções da minha vida, que compreendi as relações entre pais e filhos, o ano em que fui promovida para o outro lado: o lado dos pais.
Foi o ano em que me senti fragilizada perante a responsabilidade de ser responsável por outra vida.
Foi o ano em que eu e Fernando geramos outra vida e nos tornamos uma família.
Agora 2009 se vai, e dá espaço para 2010.
É hora de novas promessas e novas expectativas, pra mim basta um pouco da felicidade que 2009 trouxe pra minha vida.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Leite de vaca

JP tem alergia a proteina do leite de vaca.
Mais hein??? O que é isso? Tudo que ouvi, li e minha realidade dos fatos:

1. É uma alergia comum entre bebês, mas pode aparecer em qualquer idade, não existe uma regra geral.
- pode aparecer em qualquer idade, mas justo agora, tão bebezinho assim?

2. Os sintomas podem incluir problemas digestivos e intestinais, e também eczemas na pele.
- João teve problemas gastrointestinais o que levou o pediatra a pedir o exame, e a pele sempre ficava um pouco avermelhada, como se fosse uma irritação.

3.Basta excluir o leite e os produtos que contenham leite da dieta.
- Esse é o ponto crítico, no meu caso, isso inclui eu e JP, ele mama em mim, por isso eu também estarei de leite zero.
Mas não é tão fácil assim quanto parece não, o cuidado na hora de ler embalagens, nada de pizza, nada comer fora de casa, nada de margarina no café da manhã. Saber se alguém teve ou não contato com leite antes de pegar o pequeno...uffa!! Não é nada fácil essa parte. Eu me perguntei mas porque eu não compro uma formula indrustrializada pra ele: simples, uma latinha de 400gr custa R$398,00, e dura apenas 7 dias e olha lá.
Então leitinho da mamãe nele.

4. Os níveis de alergia e reações variam de criança para criança.
- No caso do JP a reação é mais forte no intestino.

5. A alergia costuma desaparecer com o tempo
- Mas quanto tempo?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Aprendendo a ser mãe


Sabe quando me dei conta realmete sobre o que é ser mãe de verdade?
Quando cheguei em casa, depois de sair da maternidade.
Porque na maternidade, tem enfermeiras, médicos pra te auxilar.
Claro também contei muito e conto até hoje com a ajuda da minha mãe da minha irmã.
Num primeiro momento fiquei perdida, e cansada, entre fraldas, mamadas e visitas.
Mas acabou chegando a hora que você enxerguei a minha nova realidade: João Pedro ali tão pequeno, indefeso, molinho.
Ai surgiram todas aquelas perguntas: será que saberei identificar o choro do meu bebê? será que vou escutar quando ele chorar a noite? Será que saberei educa-lo?Será que vou conseguir ser uma boa mãe? Será? Será?
Mas sabe de uma coisa: hoje quando vejo João Pedro saudável, feliz, me dou conta de que todas esses dúvidas, são naturais, vão acontecer com qualquer mulher que seja mãe de primeira viagem, ou uma mãe que já tenha dez filhos!
As coisas vão se encaixando, a vida se encarrega de nos fazer ir em frente. Uma mãe não nasce mãe, e nem se aprende a ser mãe em escolas.
Mãe sente, adivinha, aprende sofrendo e sofre aprendendo.
Perecebi que é ao lado do meu pequeno João que vou aprender a trilhar os caminhos da vida, dia a dia, vou ensinar e também vou aprender!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Amamentação


Confesso que tinha mais medo da amamentação do que do parto em si, ouvi tanta baboseira que cheguei a ter medo. Mas amamentar é uma das melhores coisas da maternidade, é o amor mais profundo que já conheci.

Olhar pro meu bebê e vê-lo ali tão pertinho de mim, é a sensação mais poderosa que já vivi, e JP sempre me retibrui com um olhar encantador, de amor, segurança,gratidão.

Ter JP em meus braços nesse momento, me faz sentir uma leoa que protege seu filhote. JP mama o tanto quanto quer, adormece "chupetando meu peito", acorda chora e vai pro peito, adoro dar "mamá"

Eu levanto a bandeira da amamentação exclusiva, é um ato de amor, sem contar o contato, a ponte entre mãe e filho, torna os laços estreitos, e vamos falar a verdade, é grátis, vem na temperatura ideal, e é totalmente balanceado para suprir a necessidade dos nossos filhos.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Choro por cólicas

É só ter o bebê que o "instinto materno" vai dar conta de tudo e você vai saber exatamante o que fazer com sue filhinho quando voltar pra casa. Certo?
Errado.
No começo meu instinto foi muito tímido e até ele se soltar de verdade eu desesperei...
JP parece um bebê calmo, mas tem aquelas horas de choro, eu não durmo, eu não como direito e mal vou ao banheiro, minha mãe e minha irmã me ajudam muito, mas eu ainda acho desesperardor.
E pra piorar ainda tenho que ouvir coisas do tipo "o bebê da fulana não sofreu de cólicas, e é tão calminho", parece que só eu tenho um filho que chora por cólicas.
Eu vivo me questionando como mãe, se estou fazendo alguma coisa errada com meu filho, mas poxa eu sou só mais uma mãe inexperiente e bem intencionada que está tentando viver a maternidade por completo, com seus erros e acertos.
Esses choros de JP são coisas de bebê que quer se expressar, que tem uma personalidade forte e essa é a unica maneira de se comunicar.
Cabe a mim segurar a minha onda e não me desesperar nos momentos de choro dele, mas sim aprender a observar e entender o chorinho dele.
Todo bebê chora, o meu filho não é o primeiro, nem será o último a sofrer com cólicas. Falar assim não me conforta nas horas em que ele está se contorcendo de dor, eu dou remedinho, faço massagem e tento mostrar pra ele que sempre estarei do lado dele, mesmo nas horas de choro, isso rende algumas horas de sono perdidas,mas tudo bem...é uma fase que vai passar, dizem que são apenas os três primeiros meses!!!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

2º mês

Não dá pra imaginar minha vida sem meu pequeno, são só dois meses, mas foram os melhores dois meses da minha vida, tudo muito corrido, mas muito intenso.
Estou parecendo aquelas adolescentes apaixonadas, suspirando pelos cantos, babando colorido!
Ele me olha nos olhos e solta um leve sorriso, sei que é um sorriso de reflexo, mas mesmo assim eu me derreto toda.
As noites tem sido mais tranquilas, parece que ele ajustou o próprio horário, mas ainda tem noites que ficamos por horas na sala, porque ele perde o sono, ai assistimos ao Intercine, ao Corujão e ao Bom Dia Brasil, ai ele dorme e eu... eu não!
O cansaço ainda existe, mesmo porque ninguém que viveu de um jeito por tantos anos consegue mudar em tão pouco tempo sem sentir a diferença.
Confesso que cuidar de um bebê não é uma tarefa muito fácil, a fragilidade daquele serzinho ali tão pequenino, tão dependente nos inspira muitos cuidados, tenho me sentido mais segura em relação a isso. Antes quase entrava em parafuso com tantos pitacos, mas percebi que meu super sentido se mãe me ensina o que fazer.