Ainda tenho que aprender

Realmente não é nada fácil ser mãe de dois filhos...mas quem me disse que seria?
As vezes bate aquela sensação de impotência em não poder se desdobrar para fazer as coisas ao mesmo tempo para os dois.
Já é difícil conciliar a vida normal com um recém nascido mas é ainda mais difícil conciliar uma vida normal de uma criança com a de um recém nascido.
João Pedro anda meio nervoso, porque ainda não sabe entende que precisa esperar a vez dele, já que a pequena exige mais tempo de atenção. 
Mais ainda vou aprender a lidar com essa situação..ahhh se vou!

Cada um..cada um

Eu sei que existem mães que são oito ou oitenta, que ensinaram seus filhos a dormirem sozinhos, a acalmarem-se sozinhos, e serem bebês mais independentes, eu não critico quem consegue fazer isso, mas eu não me encaixo nesse tipo.
Aqui nenhum dos meus filhos tem que se acalmar sozinhos, se algo os aborrece, eu os acalmo, afinal se isso acontece deve ter algum motivo, e como nenhum deles ainda sabem falar claramente o que estão sentindo, apenas choram. Porque eu vou deixar chorar? O que vou ganhar com isso?
Nenhum dos meus filhos dormem sozinhos...Eu sou o que eles conhecem. Eu sou o porto seguro, sou a fonte de calma, amor, carinho... E se eles precisam de mimo para adormecer, seja. Temos tempo de lhe ensinar rotinas e não conheço nenhum adulto que precise de mamar na maminha da mãe antes de ir dormir.
Meus filhos não têm que dormir necessariamente na caminha deles. Muitas vezes eles acabam por dormir em nossa cama, principalmente por causa do mamazinho, levantar a toda hora pra dar de mamar acaba com qualquer um. E assim eu durmo mais e melhor, ela dorme mais e melhor, eu acordo mais bem disposta de manhã e toda a família ganha.
Sou flexível com eles e comigo...Não acho que esteja ensinando maus hábitos só porque insisto que crianças que tem suporte físico e emocional são mais felizes.

Não acredito no "deixa chorar" e todas essas teorias. Eles terão tempo para aprender a lidar com frustrações. Odeio ainda mais quando ouço besteiras vindas de de pessoas próximo. "Chorar faz bem, abre os pulmões!"

Claro que sim! Eu própria adoro chorar (especialmente para me abrir os pulmões) e quando o faço é porque está tudo ótimo comigo e não preciso de nada.

Mudamos com o tempo. E ainda bem

Concordo

Ouvi isso e assino embaixo: quando estamos grávidas todo mundo é obstetra, depois da criança nascer todo o mundo é pediatra. Eu digo que sim e limito-me a sorrir e a acenar... Sorrir e acenar!

Um mês de Maria Luiza

Hoje Maria Luiza completa um mês..e não tem como não falar: como passa rápido!
Eu estou muito feliz de ter uma filha linda.
Cada dia é uma grande recompensa; compensa cada banho de leite, as madrugadas acordadas, é um amor tão puro e verdadeiro.
Eu não posso acreditar que foi há um mês atrás, ela está crescendo tão rápido.
Durante a gravidez pensei muitas vezes se seria diferente amar um segundo filho, mas quando conheci cada um dos meus filhos, percebi algo que não se explica e que me faz amá-los cada dia mais um pouco.
Hoje minha filha completa um mês e penso que é impossível amá-la mais, mas amanhã vou olhar em seus lindos olh23os e perceber que o meu coração está ainda mais cheio de amor!

Essa é a nossa família.
Daiana: eu sou mãe de dois bebês preciosos que amo muito..muito! Sou mulher para um homem que amo muito...muito. Ultimamente tenho sido mãe em temo integral, e estou tentando descobrir tudo, alguns dias são tranquilos, outros nem tanto.
Fernando: o homem pra quem dei meu coração, o homem que escolhi pra ficar até o resto da vida, nem sempre é fácil, mas nós estamos tentando. Ele me deixa louca todos os dias, mas tenho certeza de que amo esse homem.
João Pedro: o pequeno homem que roubou meu coração, apesar de tão pequeno, sou tão orgulhosa dele, um menino de sorriso fácil, e uma personalidade marcante. Ele é meu primogênito, e sempre será meu menino, eu o amo tanto, tanto!
Maria Luiza: o pequeno anjo que completa nossa família, uma menina doce, que adora estar nos braços do papai e se enroscar no peito da mamãe, uma menina que apesar de tão pequenina se mostra tão determinada. O nosso doce anjinho que eu amo tanto, tanto.

Muito prazer, essa é a nossa família.

Noite sem dormir...dia punk

Balanço da madrugada: um cama com dois adultos morrendo de sono, uma criança de quase dois anos que não queria  dormir de jeito nenhum, um bebê de quase um mês mamando sem parar.
Eu mencionei que eram 03:00?
Hoje o dia já começou punk!

O tempo passou...

Muitas coisas têm mudado ao longo dos últimos meses. Há alguns meses atrás meu menininho mal falava uma palavra, e agora não posso acreditar nas coisas que ele fala.
Quase todos os dias ele me prega uma surpresa com alguma palavra. Ele tem uma vozinha bonita, e adoro ouvir ele pedir algo, adoro ouvir ele dizer meu nome.
Ele coloca um grande sorriso nos meus lábios...eu nunca pensei que aquele bebezinho iria crescer tão rápido.
Há alguns meses atrás ele ainda tinha todas as características de um bebê, agora ele já parece um menino, eu sempre fico com os olhos cheios de lágrimas quando vejo as fotos dele récem-nascido, e me lembro com tanta saudade de vê-lo engatinhado e depois dando os primeiros passinhos.
Estou prestes a ver tudo isso de novo, mas com minha mocinha!

Tentando tirar um cochilo

Não, esse não é o nome de um post engraçado...mas sim a descrição da minha vida!
A minha fofolete chegou a quase um mês e todos nós estamos muito felizes com isso.
Ela é um prazer absoluto. Mas vou ser bem sincera, ter uma bebezinha recém-nascida em casa dá um trabalhão!
E ainda tenho um outro bebê em casa, porque João Pedro ainda é muito pequeninho. e isso torna a vida muito corrida e ocupada.
Estamos nos ajustando e tendo um grande momento ao mesmo tempo, e como toda mudança, estou tentando encontrar um equilíbrio, mas enquanto isso não acontece, eu só queria tirar um cochilo!

Uma boa mãe

Acho que realmente tenho uma nóia em saber se sou uma boa mãe, as vezes me pego num desses ataques de pânico, me questionando sobre isso!
"Eu sou uma boa mãe?" O que será que meus pequenos acham?
Esse pensamento é esmagador...Claro que prefiro acreditar que eles me acham uma boa mãe. Eu sei que se João Pedro pudesse escolher, é claro que ele escolheria uma mãe que o deixasse assistir Galinha Pintadinha o dia todo, que deixasse comer chocolate e bala no café da manhã, e que não o fizesse escovar o dentes depois das refeições, ou terminar toda a comida antes da sobremesa. A Maria Luiza com certeza escolheria uma mãe que não a incomodasse com a limpeza do ouvido, nariz e boca, ela iria preferir uma mãe que ficasse ninando o tempo todo ela no colo e que a tornasse totalmente dependende dela.
Eles ainda são pequenos demais para entender que essa mulher tentando ser uma "boa mãe", é justamente aquela que as vezes tem que dizer não para coisas divertidas, é a mesma que quer preservar seus olhinhos pra que não fiquem 3 horas diante da televisão, é também a mesma que limita a quantidade e a hora certa de comer os deliciosos chocolates.
Eu sei bem que o JP não compreende bem que colocar esses limites é a minha tentativa de lhe ensinar auto-respeito e auto-controle. ML não entende meu esforço de que restringir recompensas para determinados momentos, só faz com que esses momentos se tornem mais especiais. Eles não entendem a minha luta diária para definir os momentos em que dizer "sim" e em que dizer "não"!
Tomara que um dia eles percebam e entendam que essa minha batalha que travo comigo mesmo em ser uma "boa mãe", porque hoje pode parecer confuso, mas são esses pequenos valores que definem o carater do homem de amanhã, e eu quero sempre tentar mostrar a eles os melhores caminhos, mesmo sabendo que um dia eles farão suas próprias escolhas!

Os limites

Eu não escolhi ser mãe. A vida me escolheu para ser mãe e eu aceitei isso de coração aberto.
E sei que me saio até bem nessa função.
Sou uma mãe que mais ensina do que brinca, que lê, que cria, que ensina a usar a imaginação, que deixa cair e ensina a se levantar, sou a mãe que não facilita no por favor, ou no obrigado.
Eu não sou o tipo de mãe que deixa a corda esticar..esticar..esticar, eu corrijo na hora que ele me testa os meus limites.
João Pedro está naquela idade de ver até onde pode ir, já sabe que não pode ir longe, mas insiste em experimentar os limites. Mas aqui em casa há regras, e regras são para cumprir. Já basta que lá pelos 15 anos eles vão descobrir que estiveram enganados a vida toda e que regras afinal, são para quebrar. E isso é outra conversa.

Desafios da maternidade

Há tanta coisa na minha cabeça ultimamente, coisas que não têm sido capaz de sair, porque minha vida anda tão  corrida, nesses dias.
Eu não estou reclamando, não sou de fazer isso, estou tentando dizer que está sempre acontecendo algo ao meu redor.
Agora que sou mãe de dois filhos, estou percebendo o quanto cada um deles é diferente, e o quanto cada um deles precisa de mim de uma forma diferente, o que me faz ser "mãe" o dia todo.
Vou ser bem honesta...João Pedro está crescendo e não está sendo nada fácil, eu imaginava que nessa idade dele, com a educação e o tempo que dedicamos a ele, eu seria um modelo de mãe, e ele seria um modelo de criança perfeita que não faz cena em público, que faz tudo que sempre peço, na hora que eu peço. Eu imaginava que as coisas seriam mais fáceis. A verdade...as coisas foram longe de ser fáceis. Ainda temos dias de birras, fazendo uma cena em público, e ele não faz as coisas do jeito e na hora que eu peço.
Uma coisa que aprendi sendo mãe é que as crianças nem sempre fazem ou dizem o que você quer. Você pode tentar moldar, dar forma, mas crianças são pessoas pequenas com mentes próprias, eles vão desobedecer, eles nem sempre vão fazer o que pedimos, eles nem sempre vão comer tudo que queremos. É a vida...vai acontecer!
Não importa  o quanto eu deseje ser um exemplo de mãe, mas eu sou alguém que se importa com nutrição, com alimentação saudável, mas houve uma época em que ele só queria comer macarrão e pastel, longe de tudo aquilo que eu tinha imaginado na minha gravidez.
Educar João Pedro tem sido um dos maiores desafios na minha vida inteira, ele é muito inteligente, mas como todo menino da sua idade também é muito teimoso e curioso, eu amo meu filho de todo o coração, ele tem sido o meu mundo nesses últimos dois anos, eu e o Fê temos feito tantos sacrifícios para lhe dar o melhor, mas preciso admitir que não é uma jornada fácil.
Nunca imaginei que meu primeiro filho seria tão cheio de coragem e energia, honestamente fiquei nervosa com a notícia do segundo filho,estava preocupada se seria tudo da mesma maneira.
Maria Luiza me surpreendeu, ela é um dos bebês mais tranquilo e suave que já conheci, ela é um bebê doce, talvez seja porque agora sei um pouco do que esperar a cada nova fase dessa pequena, mas  ainda tem coisas em que me sinto insegura, eu quero ser uma mãe melhor e estou tentando, eu não quero parecer que sou perfeita, porque eu não sou. Eu tenho minhas falhas e não tenho medo de admitir isso.
Tenho que admitir que sou orgulhosa da mãe que me tornei, no entanto ainda há algumas coisas que preciso trabalhar, mas a maternidade me moldou para a pessoa que sou hoje, meus filhos são os maiores tesouros que tenho na minha vida e mesmo que as vezes eu fique frustada, eu amo muito tudo isso.

Como mãe de dois filhos pequenos, ando com meus dias ocupados e caóticos...meu tempo tranquilo e produtivo parece ser sempre enquanto eles estão dormindo!

Obrigado

Hoje vim aqui para agradecer...agradecer aos meus filhos:


Obrigado por me ensinar o valor de alguns dias
De um mês
Obrigado por vocês lutarem pela vida
Obrigado por me ensinarem a chorar de alegria
Obrigado por me ensinarem a brincar de palavras erradas
Obrigado por estarem em meus braços,
Obrigado por me ensinarem a rezar, enquanto vocês ardiam em febre
Obrigado pelas lições, pela aflição
Obrigado por quebrar o vaso de flores da sua vó
Obrigado por ter deixado meus olhos inchados de tanto chorar por medo de perdê-los
Obrigado por estarem crescendo...e por ter sido meus pequeninos.


A cada dia que passamos me sinto mais realizada, como mãe, como mulher, como ser humano e isso tudo devo a vocês.


Obrigado João Pedro
Obrigado Maria Luiza
  

A minha sorte

Sou mesmo uma mulher de sorte...escolhi um grande homem para ser pai dos meus filhos. Um super pai na verdade.
Um pai que joga bola, solta pipa, se arrasta pelo chão, que leva pra passear, que é um modelo de cidadão, que se derrete todo pelos filhos, que dá bronca na hora que é preciso, que se desmancha todo a qualquer gracinha que os pequenos fazem.
Então toda vez que me deparo com uma dessas cenas, eu confirmo que fiz uma ótima belíssima escolha. E tive a maior sorte do mundo em ser escolhida para ser a mãe dos filhos dele.

Mais uma grande verdade

Quando nasce o segundo filho o amor não se divide...se mutiplica!

A vida com 2

Sempre que recebo uma visita, a primeira pergunta que me fazem é como anda a vida com dois filhos pequenos, se mudou muita coisa, se estou me adaptando bem a essa minha nova realidade.

Então resolvi escrever sobre isso.

Acho que a vida muda quando se tem o primeiro filho,depois disso não muda grande coisa, ou melhor muda mas não muda tão radicalmente, acho que no primeiro filho você já começa a diminuir as saídas, as preocupações aumentam, os cuidados também, no segundo filho, você já está acostumada com toda aquela rotina, já sabe um pouco mais sobre o caminho a percorrer, você sabe que o tempo é mesmo curto, as saídas são sempre bem planejadas, e as preocupações...essas vão viver na cabeça de todas as mães!

Eu sei que tendo dois filhos é mais difícil gerir as coisas que damos aos dois, mas quero acreditar que eles sempre vão preferir ter um ao outro.

Essa pequena diferença de idade que existe entre os dois, exige um pouco mais de mim agora, mas ao mesmo tempo também vejo que estou naquele mesmo ritmo de quando João Pedro nasceu,por isso vejo as coisas de um jeito mais fácil. as dificuldades e dúvidas não são mais tão terríveis, as decisões são mais fáceis de serem tomadas. Mas tem sim algumas coisas que mudaram com chegada da Maria Luiza.

Ciúmes: até hoje não foram muito óbvios, ele nunca tentou nada contra a irmã, mas anda me presenteando com birras fenomenais 

Ele adora a irmã, quer beijá-la a toda hora, ri o tempo todo pra ela, pergunta toda hora onde ela está, olha pelo buraquinho do berço pra ver ela dormindo, pede pra pegar no colo.

Se ando mais cansada? É claro... já estava acostumada a dormir por um período maior de tempo e agora acordo com qualquer suspiro,  e quando acordo tenho dois pequenos que dependem de mim pra tudo. Mas esse meu cansaço passa, já já eles crescem mais e passam a ter mais autonomia.

Hoje vejo a maternidade sem grandes angustias, lido com os problemas a medida que eles vão surgindo,dois filhos são o ideal pra mim.

Resumindo: faria tudo de igual novamente..agora tudo que quero é criar meus filhos, vê-los crescer e estar aqui para verem me darem bisnetos.

  

Pura educação

Podem falar o que quiser...sou sim a mãe mais babona do mundo. Mas meu filho é mesmo um fofo!
Ouvir ele pedir...icençaaaa (licença) pra qualquer pessoa que esteja atrapalhando a sua passagem, e depois dizer bigadi (obrigado), é mesmo uma grande fofura. Ele joga lixo no lixo, sem precisar pedir!
E hoje pro meu espanto ainda maior, a nossa pequena fofolete espirrou e ele simplesmente disse: taúde (saúde).
Ai...mordi tanto o meu filho tão pequeno, claro me enchi de orgulho de ver que o pequeno está aprendendo bem e se tornando um cidadão educado.

Sabe aqueles dias em que você tira pra pensar na vida? 

Então estou vivendo um dia desses, exatamente hoje!

Sempre fui uma pessoa agitada, impulsiva, baladeira, e hoje me vejo mais calma, penso antes de agir, filtro as coisas antes de dizer, sou mais cuidadosa com tudo, mas não deixei de lado, o meu lado comunicativa, baladeira, animada.

Posso dizer que sou uma mulher realizada que descobriu o sentido da minha vida: meus filhos!

Hoje eu sou a mesma de antes, só que muito mais feliz, mais madura, mais responsável, só que com a mesma essência. 

Digo, sem modéstia, que meus filhos me fizeram uma pessoa melhor!

A sós com o papai

O nascimento da Maria Luiza trouxe muito aprendizado pra todos nós.
Enquanto eu estava na maternidade, minha mãe e Fernando cuidaram do João Pedro e no domingo, pela primeira vez os meus meninos ficaram sozinhos, então mais do que depressa o papai teve de aprender num curso intenso mega rápido, a conhecer cada vontade, cada palavra embaralhada, cada sinal. Trocou as fraldas do pequeno sozinho, deu papá, fez o mamazinho, o banho sempre foi mesmo a tarefa do papai.
Foi a primeira vez que fiquei tanto tempo longe do meu pequeno...e achei que não daria certo, mas segundo o próprio Fernando...eles são homens, eles se entendem!
Confesso que rolou uma pontinha de ciúmes...eles tem uma sintonia, uma cumplicidade só deles que me deixa muito feliz!