sexta-feira, 22 de março de 2013

Porque você acha que uma mãe e um pai escolhe um Smartphone de última geração? 
A resposta é muito simples...nele você consegue baixar um monte de aplicativos para deixar os pequenos ocupados, seja na sala de espera do pediatra, no restaurante, na fila do banco, do supermercado...
Vai por mim é muito melhor escutar a galinha pintadinha, patati patatá, o barulho da corrida de carros, ou mesmo o gato Tom repetindo tudo com uma voz engraçada do que escutar meus filhos gritando e chorando ao mesmo tempo!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Ser mãe é um esporte competitivo

Eu tenho uma cabeça pensante e olhos observadores que não deixam nada passar.
Enquanto eu aguardava que Maria Luiza se hidratasse no hospital, meus olhos observavam atitudes de muitas mães e pais em relação aos seus filhos e suas habilidades. Sim eu também me encaixo nessa linha competitiva.
Esse instinto tem inicio logo na gravidez..."nossa eu engordei apenas 9 kg" (caralho imagina eu ouvir isso, se eu engordei 26), e depois de 15 dias do parto eu já estava no peso normal...(acho que foi nessa hora que infartei)
E logo na maternidade, bem ali quando a gente está feliz por ter em nossas mãos o nosso pequeno milagre comparamos peso, altura e principalmente nosso trabalho de parto "logo depois da bolsa romper eu tive um parto normal, sem anestesia) Ok...eu tive mais de 13 horas de trabalho de parto, acabei fazendo cesárea (apesar de todo meu esforço e paciência da GO para que eu tivesse um parto normal)  e sou feliz e bem resolvida com isso! Voltemos a competição:
Depois vamos as consultas no pediatra e começamos com uma conversinha do tipo: quantos tempo têm? e ai a conversa vai fluindo até que chegamos aos marcos dos nossos pequenos, enquanto uma mãe solta que o seu filho prodígio andou com apenas 10 meses, a outra pra não ficar pra trás logo solta...o meu com 11 meses já falava papai, mamãe, vovó, papá!
E ser for avó então...essa já tem PH.D em exaltar as qualidades dos fofuchos, nos deixam no chinelo porque sempre o netinho é incrivelmente insuperável,e acima de tudo enchem os pulmões para dizer: mas tem a quem puxar, o pai dele era muito esperto também!
Como toda boa mãe competidora eu tenho os melhor filhos do mundo, o mais inteligentes, os mais espertos, e que  fazem o maior cocô do mundo, e têm o pum é o mais fedido de todos, é tudo MEGA, assim como a minha felicidade em ser mãe, e me sinto orgulhosa em cada conquista que me sinto a mãe do próximo Albert Einstein, ou mesmo mãe da próxima presidenta do Brasil.
Mãe é mãe...com todas suas qualidades e defeitos.
Agora seja sincera comigo...você como mãe, já se pegou fazendo isso também?

Ser diferente é normal, e os direitos são iguais

O que nos faz especiais são exatamente as nossas diferenças.
Eu acredito que diversidade não é problema e sim solução, eu acredito que cada pessoa merece sua oportunidade de ser feliz; eu acredito que somos capazes de aceitar e conviver com as diferenças e que quanto mais gente se unir em torno dessa ideia mais rapidamente chegaremos a uma sociedade justa e igualitária.
O amor e os amigos não contam cromossomos.
Hoje é dia internacional da Síndrome de Down e o sonho da igualdade só cresce quando há respeito pelas diferenças

Junte a campanha
www.serdiferenteenormal.org.br

segunda-feira, 18 de março de 2013

Maria dodói

Toda mãe deveria ter o poder de transferir as dores dos filhos para si!
Ver a minha bonequinha assim tão desanimadinha me dá um aperto enorme no peito. Uma vontade de abraçá-la para que ela não sinta mais mal estar nenhum.
Dodói vou te pedir um enorme favor: vá embora e não volte nunca mais!

Eu não vou pedir desculpas

Eu tenho alguns momentos meio...sei lá...Super Mãe, atendo aos caprichos dos meus filhos no aniversário, no primeiro dia de escola, eu dou o melhor de mim para fazer do natal um equilíbrio de celebração em cristo, magia de infância e admiração. Eu tento com todas as minhas forças fazer funcionar a busca aos ovos de páscoa, eu tento registrar o máximo possível as fases da vida de meus filhos.
Mas no dia a dia a minha abordagem de mãe é a regra "menos é mais". Algumas pessoas chamam isso de mediocridade, independente do que pensem eu não preciso me desculpar por isso.
Eu não vou pedir desculpas por não levar meus filhos ao parque de diversões, ao clube, ou a um rodízio de pizza a cada fim de semana, nós vamos fazer isso e vai ser divertido, emocionante e especial quando fizermos, mas as vezes um fim de semana será só mais um dia de folga.
Eu não vou pedir desculpas porque as vezes talvez eu vá "ignorar" meus filhos porque estou usando o notebook ou celular, porque na maioria do meu tempo eu dou atenção exclusiva a eles, e eles precisam entender que eles são o centro do meu universo, e no mundo fora de nossa casa existem pessoas com agendas lotadas que as vezes não poderão atender sempre ao seus chamados.
Eu não peço desculpas por repreender meus filhos por comportamentos desrespeitosos em casa, na escola ou em público. Quando eles fazem isso precisam saber que haverá consequências, e eu não vou acolhê-los em meus braços e procurar  por culpados, eles precisam entender o significado de responsabilidade sobre seus atos.
Eu não peço desculpas quando preciso dizer "não". Porque essa é uma palavra que precisa se aprender a ouvir de vez em quando. A vida nos exige alguns limites.
Eu não vou me desculpar por não fazer "grandes produções" por coisas que eles deveriam fazer de qualquer maneira, eles deverão entregar suas tarefas escolares, e se esforçarem para ter notas decentes, eu vou incentivá-los e oferecer os recursos disponíveis para apoiá-los em toda sua educação, sua recompensa por fazer essas coisas serão um diploma e eu serei uma mãe orgulhosa por suas realizações.
Mas acima de tudo eu não vou pedir desculpas por amar meus filhos o suficiente para fazer todos os itens acima, embora não possa funcionar para todo,s a minha maneira e vou tentando fazer o que acho que funciona pra mim e pros meus filhos também, porque sei sem sombra de dúvidas que eles vão para cama todas as noites sabendo que são muito amados. E isso é o que importa!

terça-feira, 12 de março de 2013